11/03/2013

MINISTRO AFIRMA QUE ATUAL POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUI OS MAIS POBRES

"O fim da pobreza é apenas o começo". Dessa forma o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, deu início à sua apresentação na Assembleia Legislativa de São Paulo, na noite de hoje (11), na presença da deputada estadual Telma de Souza (PT), sobre as diretrizes do governo federal para e Educação, que, de acordo com o ministro, é eixo estruturante de uma política de desenvolvimento para o país.

Nesse contexto, Mercadante fez questão de salientar que todas as fases da Educação têm sido contempladas, a começar pelas creches. Em 2000, 9,4" das crianças brasileiras frequentavam creches. Em 2010, esse índice já havia subido para 23,6". No momento, estão em planejamento 2171 creches e, em construção, 2565.

O ministro explicou que o acesso à creche é fundamental, principalmente para as crianças mais pobres, uma vez que nessa fase são desenvolvidos processos cognitivos que serão determinantes para toda a vida.

Mercadante também falou sobre a educação em período integral, que colocou como fundamental para o desenvolvimento, como já demonstraram outros países. Outra meta desse governo é alfabetizar as crianças até os oito anos de idade, para isso tem ocorrido um investimento na formação do professor em parceria com as universidades federais.

No ensino médio, o desafio tem sido diminuir a evasão escolar. Mercadante afirmou que o MEC quer uma grade curricular que atraia mais o aluno e escolas mais voltadas à inclusão digital.

Com relação ao Enem, o ministro disse se tratar do segundo maior exame do mundo, com criteriosa correção, além de transparente. O Enem é a porta de entrada para outros programas de acesso à universidade, como Prouni, SiSU, Fies e cotas. Todos esses programas garantiram que jovens antes excluídos chegassem à universidade.

Para Mercadante, a inclusão é a marca dessa política educacional e citou como grande exemplo as cotas, mostrando que, na maioria dos casos, a diferença das notas para ingresso dos cotistas e não cotistas é insignificante. "Basta dar oportunidade", afirmou o ministro.

A pós graduação, o programa Ciência sem Fronteiras e a abertura de vagas em cursos em que há déficit de profissionais, como medicina, também foram tratados por Mercadante.

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