11/05/2021

CÂMARA APROVA HOMENAGEM PELOS 120 ANOS DO BUTANTAN

O papel do Instituto na produção da vacina para o combate à Covid-19 foi exaltado pela vereadora Telma, autora da iniciativa

Diante de todos os ataques à ciência e à saúde pública, aliado à queda de investimentos nesse setor, a Câmara Municipal de Santos aprovou o Projeto de Decreto Legislativo 03/2021, que confere uma homenagem ao Instituto Butantan pelos seus 120 anos. A propositura é de autoria da vereadora Telma de Souza e passou pelo crivo do Legislativo nesta terça-feira (11). 

O Butantan celebrou a data no último dia 23 de fevereiro e a autora do projeto, que também preside a Comissão Parlamentar de Saúde, exaltou o papel da instituição no combate à Covid-19. “O Butantan teve origem como laboratório a partir de um surto da peste bubônica, que teve origem no Porto de Santos, em 1901”, relata a parlamentar.

Telma pontua que o Instituto é determinante para o enfrentamento à transmissão do novo coronavírus. “Vivemos a maior crise sanitária da história mundial, a pandemia de Covid-19. O desenvolvimento de uma vacina se transformou numa verdadeira corrida contra o tempo pela vida. Sem a pesquisa e a produção de milhões de doses realizadas pelo Butantan, não existiria um plano de imunização da população brasileira, diante da negligência do Governo Federal que negou a compra de vacinas e insumos”, afirma a ex-prefeita de Santos.

História
A trajetória do Instituto tem início a partir de uma crise sanitária originada no Porto de Santos, por um surto de peste bubônica. A Administração Pública Estadual criou um laboratório de produção de soro de combate à peste. Em fevereiro de 1901, o Butantan foi reconhecido como instituição autônoma, tendo sido seu primeiro diretor o médico sanitarista Vital Brazil, grande cientista e pesquisador biomédico brasileiro.

O Butantan teve papel de destaque no enfrentamento à gripe espanhola, entre 1918 e 1920. Já na década de 60, foi determinante o desenvolvimento da vacina oral contra a poliomielite. Atualmente, os laboratórios e fábricas do Instituto produzem 12 soros contra o envenenamento por diversas espécies de cobras, escorpiões, aranhas e lagartas, e contra difteria, tétano, botulismo e raiva e sete vacinas contra raiva, HPV, Hepatite A, Hepatite B, Influenza Trivalente, H1N1 e DTPa.

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