
Telma foi a primeira a chegar ao plenário da Câmara Municipal nesta segunda-feira (10/4). Ao adentrar ao espaço, a vereadora foi ovacionada pelos servidores, que, a esta altura, já lotavam as galerias. Na sequência, ela foi à entrada do Castelinho, sede da Câmara, para reafirmar à direção do Sindicato dos Servidores (SIndserv) e aos servidores presentes o apoio à greve do Funcionalismo. "Mantenho meu compromisso com os trabalhadores da minha cidade".
Durante a sessão, Telma recomendou que os demais vereadores não aceitassem a proposta apresentada pela Prefeitura, que concede 5,35" de reajuste salarial a partir de dezembro deste ano, mesmo com a data-base da categoria ocorrida em fevereiro, e 2" de abono neste período. "Esta luta não se encerra hoje, ela continua pela história, com o voto de cada um dos vereadores e com as consequências que terá no futuro. A gente (vereadores que apoiam a categoria) pode até perder votação, mas a luta já é ganha porque o servidor não se acovarda",afirmou a vereadora em plenário.
A parlamentar também reivindicou que a Câmara Municipal apoie os funcionários da Prodesan, ameaçados de demissão pela Prefeitura Municipal, acionista de 99,7" da empresa de economia mista. Ao todo, 88 profissionais já receberam aviso prévio, e outro quatro já foram desligados. A intenção é que o serviço de limpeza em unidades municipais, atualmente prestado pela Prodesan, seja transferido para uma terceirizada, sem o compromisso firmado de absorção dos empregos.
Ao fina, 13 vereadores foram favoráveis ao projeto da Prefietura e 8 contrários. O vereador Chico Nogueira, também do PT, propôs o adiamento da pauta por 10 sessões, o que foi derrubado pela base governista. O mandato do parlamentar e de Telma também apresentaram uma emenda ao projeto, colocando como obrigatório o reajuste em fevereiro, como prega a Lei Orgânica do Município. Mesmo assim, a base de apoio ao governo municipal negou a inclusão desta garantia.