Foi emocionante o retorno de Telma à Escola Irmã Dolores, no Quarentenário, em São Vicente, na noite de sexta-feira (24/9). As alunas do curso de costura industrial foram as mais entusiasmadas em um bate papo com a visitante. Uma delas perguntou se Telma não poderia vir um dia a ser prefeita de São Vicente. Além do curso de costura industrial, Telma visitou as classes de montagem e manutenção de computadores, panificação e confeitaria, elétrica e condutores elétricos e informática. A escola, fruto da luta da irmã Dolores, freira espanhola que viveu no Quarentenário, falecida há dois anos. É mantida pela organização não governamental – Associação Promocional Irmã Maria Dolores, prestando serviços à comunidade como a escola que oferece cursos profissionalizantes e o restaurante popular, no centro da cidade e no Quarentenário. Graças ao trabalho da ONG, no coração do Quarentenário, onde o asfalto e o calçamento ainda não chegaram, 400 alunos estudam gratuitamente, influindo a alterando a vida da comunidade. “A ONG tem um papel muito importante porque oferece oportunidade para aqueles que não teriam condições de estudar em outros lugares e aqueles que não teriam condições de se alimentar, encontram refeições a R$ 1 para saciar a sua fome do dia a dia”, explica a administradora Cleuza Maria Coelho da Silva. A visita de Telma não é por acaso. Além de admiradora da irmã Dolores, com quem conviveu e apoiou durante anos, como parlamentar, ela ajudou na obtenção do Certificado de fins filantrópicos, fundamental para a manutenção dos trabalhos. Telma ajudou ainda com verbas do Orçamento da União para aparelhamento do restaurante popular. Com a turma de costura industrial, uma aluna, ex-funcionária da saúde, em Santos, à época de Telma como prefeita, fez perguntas e comparações com o período atual. Abriu-se o diálogo sobre visão de mundo e de governo, em que cada uma das partes mostrou suas convicções. Perfeitamente convergentes. Um clima amistoso se estabeleceu. Mais ainda: afetivo. Veja mais imagens na Galeria de Fotos