Telma manifesta solidariedade aos jornalistas e empresas de comunicação
“Quero manifestar minha profunda solidariedade aos jornalistas e demais profissionais e às suas empresas de comunicação, em relação aos fatos que se desenrolaram desde a manhã de sábado, dia 12, quando do seqüestro de dois profissionais da Rede Globo de Televisão, em São Paulo, até sua libertação do cativeiro nesta segunda, dia 14. Entendo que preservar a vida do repórter Guilherme Portanova era a atitude mais sensata a ser tomada e, nesse sentido, me solidarizo com a decisão da emissora em transmitir o vídeo dos seqüestradores. E reconheço a gravidade do precedente aberto, que amplia o risco ao livre exercício do direito de informar e ser informado. O episódio atingiu a todos os brasileiros. Estou à disposição dos senhores para as ações e medidas que possamos encaminhar juntos no sentido de por fim ao quadro agudo de insegurança.”
A deputada Telma de Souza (PT/SP) enviou mensagens, dia 14, com o teor acima, à Associação Brasileira de Imprensa, à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), ao Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, à Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), à Rede Globo de Televisão de São Paulo e sua retransmissora na Baixada Santista, TV Tribuna.
Avaliando o episódio e considerando as últimas ações do chamado Primeiro Comando da Capital, Telma comentou estar pessimista quanto a uma solução de curto prazo, mas considerou um avanço a aproximação entre o Governo do Estado e o Governo Federal, não apenas para a questão de uso de verbas, mas principalmente com uma política que integre os três níveis, o município, o Estado e o Governo Federal.
“Sei que não é fácil e que, a longo prazo, a criminalidade só terá controle com a construção de um sistema preventivo, que é antes de tudo uma construção de melhores condições sociais, a começar das escolas. Mas é preciso, de imediato, mostrar a polícia e, neste momento em que nós estamos, talvez o próprio exército, na rua, para fazer uma inibição às ações criminosas e impedir que haja espaço para a emergência de um estado paralelo, o que é uma grande preocupação minha e do governo federal também”, disse.
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