08/10/2010

TELMA INSISTE NA REGULARIZAÇÃO DOS MONITORES DE CRECHE

A vereadora Telma de Souza (PT), deputada estadual eleita, criticou ontem (7/10) a falta de vontade política do governo municipal em resolver a questão dos monitores de creche. Ela afirmou que, em flagrante arranjo adminsitrativo, os monitores aparecem no orçamento anual como educadores, mas não recebem como tal. "Eles são lançados, para todos os efeitos, inclusive para recebimento de verbas federais, como professores, mas na verdade, isto não ocorre", afirmou. Segundo Telma, os monitores aparecem no orçamento municipal com salários de R$ 1,8 mil, mas recebem apenas R$ 1,2 mil. "Isto precisa ser corrigido", afirmou. A situação inadequada desta categoria profissional vem se arrastando há quase duas décadas. "Eles reivindicam, justamente, pela regularização da questão funcional, haja vista que são educadores que exercem a mesma função de docentes, porém sem o devido reconhecimento”, disse Telma. Ainda na noite de ontem, depois de apresentar requerimento pedindo a reforma da UME “Professor Avelino da Paz Vieira”, a vereadora Telma de Souza (PT), que preside a Comissão dos Permanente de Educação da Câmara de Santos, fez uma comunicação sobre os principais problemas do sistema de educação de Santos. Dentre os assuntos, a parlamentar abordou a discussão do plano de carreira no magistério público municipal, que está estagnado, fazendo com que os profissionais se sintam cada vez mais desvalorizados e sem incentivo. “Com isso, a falta de professores em todas as Unidades Municipais de Ensino (UMEs), de educação infantil e fundamental já se tornou algo constante. Tanto que não há professores auxiliares de classe suficientes para atender a demanda de alunos portadores de necessidades especiais. Além disso, são poucos os professores substitutos nas escolas”. Na ocasião, a parlamentar pediu informações sobre a contratação de professores para o Programa ProJovem Urbano, pela Lei 650. “Se houve essa contratação, quantos professores foram contratados? Quando os professores assumiram o Programa? Quais os locais de atuação destes professores? Se a contratação não foi concretizada pela Lei 650, qual o procedimento adotado pelo Executivo, com os profissionais que atuaram no Programa desde 6 de abril de 2009 até o seu encerramento no dia 7 de outubro de 2010?”, indagou. Para uma galeria repleta de servidores públicos municipais, Telma falou ainda sobre a morosidade no programa de manutenção das escolas. “Temos recebido diariamente reclamações de munícipes preocupados com os problemas de infraestrutura das unidades de ensino, que podem ocasionar riscos à integridade física dos alunos.

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