09/09/2009

TELMA COBRA POLÍTICAS COMPLEMENTARES PARA A REDE DE SAÚDE MUNICIPAL

      Convencida de que práticas e políticas complementares de saúde podem amenizar a demanda nas unidades municipais, além de trazer outros benefícios à comunidade, a vereadora Telma de Souza, líder do PT na Câmara, está solicitando à Prefeitura que informe quais práticas nesse setor já são adotadas em Santos. “Existe desde 2006, no âmbito no Ministério da Saúde, a Portaria 971, que criou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde”, afirma a vereadora.      Segundo Telma, as políticas e práticas integrativas são preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e compreendem áreas como homeopatia, práticas corporais, medicina tradicional chinesa/acupuntura, plantas medicinais e fitoterapia, termalismo/crenoterapia ou medicina antroposófica. Basicamente, as práticas complementares são alternativas ao uso de medicamentos convencionais, chamados aloterápicos. “Sabemos, por exemplo, que a medicina chinesa tem muito a contribuir com o mundo ocidental. Se as práticas alternativas estão previstas em lei, não há porque não utilizá-las, em contraposição ao lobby farmacêutico, mas também como forma de garantir acesso a prevenção e tratamento mais baratos e com eficácia comprovada. Claro que, nesse contexto, sempre deve haver profissionais orientando a população”, afirmou Telma.      A parlamentar apresentou na Câmara requerimento endereçado ao Executivo evocando a Portaria 971, de 3 de maio de 2006 (PNPIC); a Portaria 154, que cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família, e a Portaria 687, sobre Política Nacional de Promoção da Saúde. Com base nessas regulamentações, Telma pediu informações sobre quais delas já vêm sendo atendidas pelo município, indagando ainda quais ações a Prefeitura planeja nesse setor      Gripe Suína - O combate à Gripe A, provocada pelo vírus H1N1, contará em Santos com o apoio de uma Comissão Especial de Vereadores (CEV). Proposta por Telma de Souza, líder do PT, a CEV foi oficializada pelo Legislativo e terá como meta acompanhar e colaborar com a articulação das políticas públicas de saúde focadas no combate a essa pandemia.      Em defesa da CEV, Telma argumentou que o Poder Legislativo pode e deve contribuir, seja pela capacidade de articulação, comunicação e de fiscalização, seja quanto ao funcionamento dos serviços públicos. “É prematuro dizer que com o fim do inverno a pandemia se dissipará. Acredito que ainda não podemos baixar a guarda, haja vista que mais escolas estão tendo aulas suspensas devido à detecção de novos casos”, afirmou.      Conforme Telma, uma CEV pode atuar de várias formas para atingir seus objetivos: “Já apresentei requerimento com pedido de informações sobre como está sendo o combate à doença, mas apenas isso não resolve. A Câmara pode colaborar, como sempre colabora, por ser o canal mais permanente no contato com a população. Conseguimos aprofundar muitas discussões por meio de debates e audiências públicas que realizamos”. Além de Telma, a CEV foi formada pelos vereadores Arlindo Barros (PSDB), Braz Antunes (PPS), Geonísio Aguiar e Roberto Teixeira (ambos do PMDB).

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