08/06/2006

Representante da Caixa vem vistoriar conjuntos com obras paralisadas em São Vicente e Bertioga

O abandono das obras e as ações de vandalismo em três construções financiadas pela Caixa Econômica Federal-CEF em São Vicente e Bertioga serão vistos de perto pelo gerente nacional do Programa Habitacional de Arrendamento Residencial- PAR. André Marinho de Souza Filho agendou visita à região para o próximo dia 19, a pedido da deputada federal Telma de Souza (PT). São três os conjuntos habitacionais nesta situação e que serão vistoriados, Penedo e Reserva da Primavera, em São Vicente, e Vila Militar, em Bertioga.   As obras, em fase de acabamento, estão paralisadas por problemas financeiros das construtoras e vem sofrendo depredações constantes, com o furto de portas, janelas, esquadrias, telhas e outros materiais. Em São Vicente são 500 apartamentos, nos dois conjuntos, no bairro do Jóquei Clube. Em Bertioga, trata-se da Vila Militar, na Chácara Vista Linda, com 200 casas. Este empreendimento foi objeto de pedido de vistoria feito pelo vereador Maurício dos Santos Souza (PT), que constatou o abandono e o estado precário das obras.   Os projetos estão sendo construídos pela Caixa dentro do Programa de Arrendamento Residencial (PAR). Desde o segundo semestre do ano passado a deputada Telma de Souza vem fazendo gestões junto à instituição, por meio de ofícios e audiências, com a intenção de resolver o problema e garantir a conclusão e entrega dos imóveis à população. “No caso de São Vicente, em encontro no ano passado a Caixa já havia assumido o compromisso de fazer um levantamento de custos para o término da obra, ou para negociar com a prefeitura local a conclusão dos projetos. Em nova audiência, em 24 de maio, houve o compromisso quanto à vinda do representante do banco à região”, disse. Ela acredita que a vistoria do gerente do PAR vai acelerar a tomada de uma resolução.   Os conjuntos Penedo e Reserva da Primavera já consumiram mais de R$ 11 milhões nas obras. O abandono e os constantes furtos de materiais tornam imprevisível o custo final dos projetos. Telma afirmou que a demora prejudica a população, que já sofre com o grande déficit habitacional na região. “É preciso que se tome uma medida eficaz para resolver de uma vez o impasse e entregar os imóveis para a população, que não pode ser penalizada e ter suas expectativas frustradas”, afirmou.

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