10/08/2009

REGIONALIZAÇÃO DOS PORTOS VOLTA A GANHAR FORÇA DURANTE CONGRESSO

                                                                         Telma participou do encerramento do encontro                                         das cidades portuárias em Santos      A tese da regionalização dos portos, amplamente discutida no começo da década de 90, principalmente durante a gestão de Telma de Souza (PT) como prefeita, voltou a ganhar força durante a realização do 17º Congresso Nacional dos Municípios Portuários, encerrado na sexta (07/08), em Santos. “Inauguramos em Santos a discussão sobre a tese da regionalização dos portos, defendendo uma gestão tripartite à época. Naturalmente, há portos, como o de Santos, com importância nacional e internacional, que devem ser vistos de forma diferenciada”, analisou Telma.       Vice-presidente da Comissão Permanente de Portos, a vereadora Telma de Souza, líder do PT, participou do encerramento do congresso. Ela considerou positivo o fato de Santos assumir a presidência da Associação Brasileira de Municípios Portuários (ABMP), promotora do encontro em conjunto com a Prefeitura santista: “É muito positivo o fato de Santos assumir novamente a direção da entidade, como já ocorreu quando eu era prefeita. Há um trabalho muito importante a ser feito.”       No encerramento do congresso, Telma esteve ao lado do secretário de Estado dos Transportes, Mauro Arce; do secretário Municipal de Assuntos Portuários e presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), Sérgio Aquino; do  coordenador de Infraestrutura e Logística da Secretaria de Desenvolvimento do Estado,José Roberto dos Santos, e do prefeito santista, João Paulo Tavares Papa, que assumiu a presidência da ABMP.       Durante dois dias foram debatidas as principais questões relacionadas às cidades com portos. A tese da municipalização da gestão foi incluída na Carta de Santos e defendida, inclusive, pelo ministro dos Portos, Pedro Brito, que citou a pujança de terminais ao redor do mundo, administrados por estados ou municípios. Telma considerou oportuno discutir o conceito da regionalização, mas defendeu que as características de cada complexo devam ser consideradas. “Há uma condição prévia para isso, que é a infraestrutura dos portos estarem adequadas. Alguns portos são exclusivos de um determinado estado, mas o Porto de Santos, por exemplo, é um porto brasileiro de projeção internacional, muito mais do que qualquer outro. Tem-se que fazer uma análise em separado. Uma vez tendo estrutura – talvez não necessariamente Santos –, os portos têm de responder a uma conjuntura nacional e em particular, uma condição de estado”, afirmou.

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