QUEREMOS UM ESTADO MELHOR, AFIRMA TELMA A PROFESSORES
A vereadora e candidata a deputada estadual Telma de Souza (PT) participou na manhã desta terça-feira, dia 21, do Encontro Regional Preparatório ao XXIII Congresso Estadual da Apeoesp, que aconteceu na subsede da Baixada Santista (rua Alexandre Herculano, 169, em Santos). Com base no tema “Na escola pública, professores, alunos e funcionários escrevem o futuro do Brasil”, a candidata à uma vaga na Assembleia Legislativa foi fortemente aplaudida e emocionou o público composto por professores da rede pública.
Telma, utilizando exemplos recentes, lembrou aos professores da importância da profissão tanto para a construção de uma nação mais instruída, formada, educada e politizada, quanto para o desenvolvimento dos alunos como pessoa. “Nesses dias de campanha fui a Praia Grande e conversei com uma garota que tinha seus 19 anos. Não sei o porquê, mas perguntei se conhecia Camões. Como ela respondeu negativamente, recitei um trecho de um poema. Ao final, a garota, emocionada, me disse: A senhora já conquistou meu voto. O que eu quero explicar aqui, para vocês professores, é que nós entramos na alma de nossos jovens muitas vezes sem perceber, tanto positiva, quanto negativamente”, disse Telma.
A parlamentar lembrou ainda de um recente debate politico realizado no colégio Objetivo, em Santos. “Uma garota disse que gostaria de ser professora, mas seus pais querem que ela desista da idéia. E eu disse a ela: Se é isso o que você quer do fundo de seu coração e se você não foi contaminada pelo capitalismo, não desista! Há muitas profissões nobres, mas ser professor é certamente a mais grandiosa delas. Porém, infelizmente, o nosso atual governo do estado é insensível a essa questão”.
Depois de citar esses dois exemplos, Telma abordou a importância de os profissionais da educação estarem unidos contra o desrespeito à classe, por parte dos políticos. “Para o PSDB, o governo tem que ser feito pela classe social deles. Para eles, bancários, professores e trabalhadores em geral, são de segunda categoria. Por isso, eles não nos representam enquanto classe. Basta ver que não investiram em educação e cursos técnicos, porque, para eles, isso é coisa de operário. E onde está o nosso plano de carreira? Por isso temos que mudar as rédeas deste governo. Agradeço a Apeoesp pois foi aqui que aprendi a lutar pela categoria. E continuaremos essa briga, pois queremos um estado melhor”, concluiu.
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