
Telma obteve a informação por meio de munícipes que conferiram a manutenção do pagamento aos funcionários emprestados a outros órgãos através das ferramentas de transparência. Há servidores pagos por Santos mas que trabalham em Teresina/PI, Moreno/PE, nos ministérios do Planejamento e da Saúde, na Câmara Federal e para o governo do estado de São Paulo, entre outros.
Ao todo, são 208 funcionários nessa condições. No entanto, a maior parte deles é cedida a órgãos municipais, como Prodesan, Câmara de Vereadores, Fundação Arquivo e Memória e Fundação Pró-Esporte.
Telma questiona o Município sobre o controle e a fiscalização desses profissionais fora do município, além de se tem conhecimento sobre o recebimento de salário também pelos órgãos que os receberam. Caso estejam, essa condição é proibida pela Constituição Federal, já que não pode haver "a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários"