POLÍCIA FEDERAL DIZ QUE TESTEMUNHA QUE INCRIMIVOU PETISTA MENTIU
BRASÍLIA (Reuters) - O testemunho dado à Polícia Federal por Agnaldo Henrique Lima, que afirma ter levado R$ 250 mil ao ex-coordenador da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo, Hamilton Lacerda, é uma farsa, segundo o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, delegado Daniel Lorenz.
"As declarações deles não se mostraram verdadeiras. Não comprovamos as movimentações com documentos", afirmou o delegado à Reuters, por telefone, nesta sexta-feira.
Agnaldo será indiciado por falsidade ideológica, segundo o policial
A testemunha procurou jornais da região de Pouso Alegre em Minas Gerais e gravou entrevistas afirmando que teria levado dinheiro para Lacerda.
Convocado a depor à PF, ele foi ouvido em Varginha (MG) e afirmou que teria recebido em sua conta uma transferência no valor de R$ 80 mil, que teria sido juntados a outros R$ 170 mil. Todo o dinheiro, segundo suas declarações, teriam sido levados para Lacerda em São Paulo.
O montante teria sido repassado a ele por seu patrão Luiz Silvestre.
"Não há consistências em suas informações", disse Lorenz.
Segundo a assessoria de imprensa da PF, em Brasília, Agnaldo foi levado à mídia por Rosely Souza Pantaleão, que se apresentou como jornalista. As investigações do órgão descobriram que ela é servidora pública em Pouso Alegre e secretária-executiva do PSDB local.Extraído da página "Eleições 2006" do UOLLAS BRUJAS, por Mino CartaDia 31 é das bruxas, y que las hay, las hay, como dizem os espanhóis. Quanto a nós, adotamos, com o costumeiro deslumbramento dos colonizados, a festa do Halloween, a bobagem inominável que põe fogo dentro da abóbora, destinada, de verdade, aos doces caseiros ou à companhia da carne seca desfiada. Ainda bem que o comparecimento das bruxas não está pervisto para o dia 29, em política sexta e sábado são, para elas, os dias recomendados. Nesta altura do campeonato, confirmo apenas a primeira parte do ditado espanhol, a qual reza: no creo en brujas. Não é que falte quem pretenda apresentar-se como tal. Por exemplo, a tucana mineira que se dizia jornalista e industriou o falso laranja, instrumento da malograda bruxaria relatada pelos jornalões nativos na manhã da tarde. Relataram, diz Paulo Henrique Amorim, com euforia cívica, que um laranja entregou 250 mil reais a Hamilton Lacerda, ex-assessor da campanha de Aloisio Mercadante ao governo de São Paulo. Parcela do pagamento do famigerado dossiê? A Polícia Federal acaba de prender o laranja, que não é laranja, e este entregou a bruxa mineira. Muito criativa, inventou o enredo todo. A história vai acabar mal para ela e o pau mandado. Prestaram-se à enésima tentativa golpista de inspiração tucana. Figurariam magnificamente na equipe do Cluba da Lanterna, comandado, talvez alguém se lembre, por Carlos Lacerda. O qual é o Alá do tucanato, e FHC é seu profeta.
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