20/02/2010

MORTES PODERIAM TER SIDO EVITADAS?

      Na última sessão da Câmara, a vereadora Telma de Souza (PT) requereu informações a fim de saber se algumas mortes de idosos em Santos, em decorrência do calor, poderiam ter sido evitadas. Telma pediu dados sobre o funcionamento do Programa de Internação Domiciliar (PID) e do Programa de Atendimento Domiciliar (PAD), criados quando ela foi prefeita.      “Face ao número de idosos mortos em decorrência de complicações de saúde em função da onda de calor, e visto que as previsões, pelo menos para os próximos dois anos, são de recordes de temperatura elevada; face ao número de pacientes que aguardam em pronto socorros por uma vaga de internação; face ao aumento da demanda por atendimento, devido ao crescimento populacional decorrente da explosão imobiliária, e do boom econômico advindo da duplicação do porto e da exploração de petróleo e gás na Bacia de Santos", a parlamentar levantou uma série de dúvidas..      Dentre os questionamentos, estão: quais os projetos, obras, ou planejamentos realizados, a fim de dotar a cidade de Santos de um maior número de leitos hospitalares, de um maior número de unidades básicas e de pronto atendimento, e medidas a fim de tornar atraente para a classe médica a prestação de serviços na rede pública municipal de saúde? Telma indagou ainda: “quais os projetos e campanhas implementados especificamente para a população da terceira idade, a título de prevenção de doenças como a Gripe A, bem como a fim de se evitar o quadro que a cidade enfrenta atualmente, haja vista Santos ser a cidade com o maior percentual de idosos em todo o estado”. A vereadora pediu também dados sobre o PID e o PAD. “Qual o efetivo profissional, o volume de recursos e os planos de expansão para o Programa de Internação Domiciliar e o Programa de Atendimento Domiciliar na cidade de Santos?”. PS da Zona Noroeste - Diante do ocorrido em 17 de fevereiro, no Pronto Socorro da Zona Noroeste, quando devido à falta de médicos e o excesso de demora no atendimento, a Polícia Militar precisou ser chamada para conter ânimos, ela questionou: “Procede a informação divulgada pela imprensa de que dos três médicos atendendo, dois saíram para almoçar ao mesmo tempo?”. E ainda: “qual o horário de entrada e saída dos médicos, e qual o horário para refeição?”. Em seu pedido de informações, Telma amparou-se em dados fornecidos pela própria Administração. “Levando em conta dados deste Executivo, em atendimento a requerimento anterior, dos profissionais listados a seguir - seis clínicos/24 horas, dois pediatras/24 horas, um ortopedista/24 horas e um psiquiatra/24 horas - quantos estavam trabalhando em 17 de fevereiro de 2010?”. E mais: “qual a medida adotada por esta Administração para evitar a repetição de problemas como o verificado nesta ocasião”.

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