
A série de ações, programas e projetos desenvolvidos pelo Ministério da Justiça compôs o cardápio do almoço com o ministro, que também participou de uma audiência na Assembleia Legislativa de São Paulo, organizada pela Liderança do Partido dos Trabalhadores.
Durante o almoço, Telma detalhou ao ministro os planos para o Dia Mães de Maio, lei de sua autoria, promulgada no último sábado, que incluiu o dia 12 de maio no calendário estadual. A iniciativa tornará a data um momento de resistência e lembrança dos crimes deflagradas pelo confronto entre as polícias paulistas e organizações criminosas, ainda impunes, para que nunca mais ocorram.
José Eduardo Cardozo parabenizou a deputada pela luta para que os crimes sejam elucidados e empenhou o apoio do Governo Federal para o desenvolvimento de ações para aumentar a segurança no Estado de São Paulo.
ENCONTRO COM A BANCADA
O ministro informou que o ministério tem em elaboração o projeto de Procons municipais, que é mais um instrumento de interlocução com os municípios na execução de política de segurança pública e cidadania.
Também estão entre as ações integradas com os municípios, o combate ao crack e as Teleconferências, que orientam municípios com menos de 200 mil habitantes para o Programa Crack, é possível vencer, que já capacitou mais de 105 mil agentes em 2012.
Segundo o ministro, a falta de um sistema para a elaboração do mapa da violência, a partir das ocorrências nos Estados, é um complicador para elaboração de ações estruturantes de segurança pública. “O ministério tem que ser propositivo e produzir política a partir de dados e informações”, observou.
O combate às diversas modalidades de tráficos - arma, pessoas e drogas - também é foco do ministério, em intersecção com os estados e municípios. Para Cardozo, são delitos protagonizados pelo crime organizado que devem ser enfrentados com inteligência, asfixiando a movimentação financeira, mas dentro dos parâmetros do Estado de Direito. “Para enfrentar o crime organizado é preciso ter coragem e ter a clareza que se corre riscos, mas tem que ser feito com inteligência, investigações organizadas e integradas”, explicou o ministro.
(com foto e informações do PTAlesp.org.br)
