02/09/2014

LUTA DE TELMA, UNIDADE DE OPERAÇÕES DA PETROBRAS É DA BAIXADA SANTISTA

No ano 2000, como deputada federal, Telma de Souza foi a primeira a falar da existência de petróleo na Bacia de Santos. Por se tratar de um ano eleitoral, adversários políticos lançaram uma campanha de desqualificação da informação. Cinco anos depois, o Pré-sal já era uma realidade, com capacidade de promover um novo ciclo de desenvolvimento para todo o País.
 
Desde o início, Telma não perdeu tempo: iniciou uma luta política para garantir um legado do Pré-sal para a Baixada Santista. No Congresso, foram inúmeras reuniões e audiências para provar que a Região merecia e precisava sediar uma unidade administrativa da Petrobras destinada às operações do Pré-sal. A disputa foi intensa, principalmente em razão da forte influência de representantes de Niterói, no Rio de Janeiro, estado em cuja capital está instalada a matriz da Petrobras.
 
Juntaram-se à luta o então senador Aloizio Mercadante e a deputada estadual (à época) Maria Lúcia Prandi. Foram diversos intensos e calorosos debates até a vitória, no final de 2005, quando tudo já parecia estar perdido. A base da vitoriosa argumentação de Telma levou em conta a pujança do Porto de Santos e a força política da cidade.
 
Complexo
Em 2011, já como deputada estadual, autoridades reconheceram que o papel de Telma na conquista para a Baixada Santista, que já vive, sob diversos aspectos, a realidade deste novo ciclo econômico do Brasil. 
 
A Unidade de Operações da Petrobras na Baixada Santista será composta por três torres de alto padrão, sendo que a primeira delas está em fase final de construção, no degradado bairro do Valongo, em Santos, que já começa a respirar novos ares. O prédio, que deverá ser concluído ainda em 2014, terá capacidade de abrigar pouco mais de 2 mil funcionários.
 
No total, o complexo ocupará 25 mil metros quadrados de um terreno de 43 mil, atrás do Santuário de Santo Antônio do Valongo e a poucos metros do Museu Pelé, na região portuária santista. A previsão é que as três torres, juntas, acomodem 6.630 profissionais.
 
O potencial do Pré-sal
Em 2014, após oito anos da descoberta do pré-sal, foi alcançada a marca de produção de 500 mil barris diários de petróleo em 25 poços. Para se ter uma ideia do que isso representa, foram necessários 31 anos desde a criação da empresa, para que, em 1984, toda a produção da Petrobras (em 4.108 poços) atingisse esse volume. Com esses resultados, o pré-sal, sozinho, responde por 22" da produção da Petrobras. Em 2018, a produção da camada pré-sal já deverá ser responsável por 52" da produção da Petrobras. 
 
Em setembro de 2013, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que destina 75" dos recursos provenientes dos royalties do petróleo brasileiro para a Educação e 25" para a Saúde. O texto ainda prevê que 50" do Fundo Social do Pré-Sal também devem ir para as áreas da Educação e Saúde, o que representará um salto de qualidade nestes setores em todo o País nos próximos anos.

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