GOVERNO FEDERAL LIBERA R$ 105,2 MILHÕES PARA A CRIAÇÃO DE 550 LEITOS DE HOSPITAL NA BAIXADA SANTISTA E VALE DO RIBEIRA
Atendendo a um pedido da deputada estadual Telma de Souza (PT), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, em visita a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) na tarde da última sexta-feira (15), a liberação de R$ 105,2 milhões do Governo Federal para a criação de 550 leitos hospitalares na Baixada Santista e Vale do Ribeira. Segundo Padilha, serão criados 334 leitos clínicos e 216 de UTI na Região. Ao todo, Padilha anunciou investimentos de R$ 348,8 milhões para municípios de diversas regiões do Estado.
Telma havia pedido investimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) na Baixada Santista em agosto do ano passado, durante visita de Padilha a Santos para a inauguração do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Regional. Na ocasião, a deputada destacou, especialmente, as dificuldades do Hospital Guilherme Álvaro, que é mantido pelo Governo do Estado de São Paulo e ficou 12 meses com a UTI Pediátrica fechada.
Seis vezes mais
Durante a solenidade na Alesp, onde assinou documento avalizando o repasse, Telma ressaltou a elevação dos repasses do Ministério da Saúde para o Estado de São Paulo nos últimos anos. Em 2002, foram destinados R$ 1,6 bilhão. Já em 2011, o valor foi quase seis vezes maior, saltando para R$ 9,2 bilhões. Nos primeiros três meses de 2012 já foram alcançados R$ 4,2 bilhões em recursos. A expectativa é atingir R$ 12 bilhões.
A deputada aproveitou a oportunidade para destacar a necessidade de haver um diálogo mais abrangente entre a União, os estados e os municípios. “É uma das saídas para melhorar a infraestrutura da rede de atendimento à saúde dos cidadãos da Baixada Santista e Vale do Ribeira”, avaliou.
O ministro não só concordou com Telma como fez questão de parabenizá-la: “Esse esforço que fizemos é o resultado desse pensamento. Começamos a resgatar esse tipo de relacionamento. Temos uma oportunidade para resolver um problema histórico”, salientou.
Padilha destacou, ainda, a elevação da tabela SUS, que resultou no aumento de 90% no número de cirurgias eletivas (marcadas com antecedência) em São Paulo.
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