“Vamos à luta com os argumentos da cabeça e do coração”, afirmou ontem (21/10) a deputada federal Telma de Souza (PT-SP), no encerramento da inauguração do Comitê Pró-Partidário Pró-Lula de Santos, que passou a funcionar, desde este sábado na Avenida Ana Costa, 306. O ato contou com a participação de parlamentares e dirigentes do PT, PSB, PV, PCdoB e PSOL, além de lideranças sindicais, religiosas, estudantis e comunitárias.O evento, que reuniu cerca de 300 pessoas, foi aberto pela Irmã Dolores e pelo pastor Paulo Correia, que justificaram sua opção pela candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, porque sua reeleição garante a continuidade de um governo que está diminuindo as desigualdades sociais e combatendo a fome e a miséria no país. Todos os presentes que usaram a palavra salientaram que, embora as últimas pesquisas venham mostrando um crescimento das intenções de voto em Lula, a necessidade de mobilização e trabalho até o dia da votação é imprescindível, já que os adversários da reeleição do presidente, sentindo-se cada vez mais acuados, não hesitarão em utilizar qualquer tipo de recursos para virar o jogo, com boatos, distorção de notíciais e até atos de violência.                                                                                                 Ao saudar a união de forças das várias tendências presentes em torno da candidatura Lula neste segundo turno, Telma alertou: “Não podemos baixar a guarda nem um segundo. Todos nós aqui temos visto o que a grande mídia, tanto escrita quanto eletrônica, vem fazendo, revelando uma parcialidade descarada em favor do candidato tucano, dando repercussão a boatos, distorcendo fatos, escondendo notícias que nos favorecem. Já que essas táticas não vêm dando certo, como demonstram as pesquisas mais recentes, é claro que eles vão apelar ainda mais. Temos de estar preparados para combater isso nas ruas, na nossa vizinhança, em nossos locais de trabalho, enfim, através de todos os meios que tivermos à nossa disposição. Mais do que ninguém, sou um exemplo vivo de que pesquisas não garantem a eleição de ninguém. Por isso, vamos à luta”. Ato reuniu parlamentares e dirigentes de diversos partidos, sindicalistas, lideranças religiosas, estudantis e comunitárias