O desmascaramento das mentiras da oposição deu a tônica do ato político em defesa da candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff à Presidência da República, na noite de ontem (19/10), no Sindicato dos Urbanitários, em Santos. Encabeçado pelo prefeito de São Vicente, Tércio Garcia, e a deputada estadual eleita, Telma de Souza (PT), participaram os deputados estaduais Fausto Figueira e Maria Lúcia Prandi, ambos do PT, e o deputado federal Márcio França (PSB), além de secretários municipais e vereadores da Baixada Santista, o vice-prefeito de Praia Grande, Arnaldo Amaral, sindicalistas, dirigentes de classe e entidades da sociedade civil, líderes religiosos, militantes, simpatizantes e apoiadores. Em Santos para participar de uma audiência pública, a secretária adjunta da Secretaria de Assistência Social, do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Valéria Gonelli, compareceu ao ato pró-Dilma e ajudou a desconstruir uma das inverdades pregadas pela oposição. “Eles argumentam que criaram o programa de AIDS. Ora, o enfrentamento inicial à AIDS começou aqui em Santos, no governo da Telma de Souza, que está aqui do lado, e depois, com o governo seguinte. Este pessoal daqui aceitou ir para Brasília, quando o (José) Serra era ministro da Saúde, e iniciar os programas de enfrentamento e combate. Este foi o início”, disse. “Também não é dele a lei dos genéricos”. Valéria Gonelli disse ainda que é oportunismo o PSDB clamar para si a paternidade de um programa como o Bolsa Família. Havia o Bolsa Alimentação, com cotas de famílias nos municípios, sem os programas conjuntos que foram criados no governo do presidente Lula. “Esta era a política deles. E continua sendo. Não há uma linha sequer, por exemplo, no programa deles a respeito de segurança alimentar. Eu li inteiro e não tem. Querem tratar estas questões com campanhas”, afirmou a secretaria adjunta. Vários oradores defenderam a presença da campanha de Dilma nas ruas, com força e entusiasmo. Telma explorou a contraposição das políticas sociais do PT à ausência de políticas dos adversários. Falou da importância em manter o tom da campanha e defender firmemente os ideais que estão em jogo nestas eleições. “Trata-se da continuidade de um projeto político que já deu certo, contra propostas que, sabemos, são eleitoreiras e não condizem com a realidade daquilo que já deixaram de fazer quando tiveram a oportunidade. A esperança já venceu o medo uma vez. Agora, a esperança vai vencer o medo e o ódio”, afirmou, sendo fortemente aplaudida.