A vereadora Telma de Souza, presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Santos, cobrou agilidade no atendimento das policlínicas para comprovante de comorbidades para vacinação da Covid-19. O diagnóstico é necessário para que pessoas a partir de 45 anos já possam ser imunizadas dentro das novas faixas anunciadas pelo Governo do Estado.
“Recebemos denúncias de moradores que precisavam da consulta para solicitarem o atestado do médico e tiveram suas consultas agendadas para depois de 30 dias, o que atrasa o seu acesso à vacina de uma doença que já matou mais de 400 mil brasileiros. Isso é um absurdo”, reclama a parlamentar.
A lentidão no agendamento de consultas nas policlínicas tem sido cobrada constantemente pela vereadora. “A demora para a consulta do atendimento básico, a ausência de médicos e a falta de remédios colocam em risco todo o funcionamento do sistema de Atenção Básica e faz cair por terra todo o modelo das policlínicas santistas, exportado para o Brasil e o mundo”, ressalta a ex-prefeita.
O modelo de policlínicas foi implantado durante a gestão de Telma na Prefeitura de Santos (1989-1992) e até hoje é considerado referência na implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) e na uniformização da atenção básica para população.
Vacinação
O Governo do Estado ampliou as faixas de vacinação no Plano São Paulo e inclui pessoas com comorbidades a partir dos 45 anos. Para serem vacinadas, é necessário que apresentem comprovante da condição de risco com uma das comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde. A lista pode ser obtida em https://www.saopaulo.sp.gov.br/noticias-coronavirus.