13/03/2018

PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE SERÁ DEBATIDO NESTA QUARTA

Qual o limite entre a paquera e o assédio? O que caracteriza uma violência contra a mulher? Como proceder quando se é vítima de um crime? Quais as ações necessárias para ampliar a autonomia das mulheres? Essas e outras perguntas serão discutidas por especialistas em comportamento e em políticas sociais na audiência pública proposta pela vereadora Telma de Souza, que acontece nesta quarta-feira (14), às 18 horas, na Câmara Municipal de Santos.

O debate contará com a participação especial da técnica de Enfermagem Alexandra de Oliveira, de 21 anos, vítima de estupro em um túnel em Praia Grande, no ano passado. Participam, também, a tenente-coronel  da Polícia Militar e comandante do 6º BPM I, Silvia Perpétua Costa; a jornalista e especialista em Psicologia Analítica Vera Leon; a editora do portal Juicy Santos, Flávia Saad; e a presidente da União da Juventude Socialista (UJS), Carina Vitral.

Pedagoga e advogada, a vereadora Telma defende que os temas que envolvem as mulheres precisam estar permanentemente na agenda da sociedade, sobretudo no Mês da Mulher. Ela avalia que políticas sociais, como segurança, educação, saúde e qualificação para o mercado de trabalho, precisam ser tratadas de maneira integrada, direcionada e ampla para que as mulheres alcancem sua cidadania plena.

“A garantia de direitos das mulheres é um desafio permanente para a sociedade, especialmente pela necessidade de maior valorização no mercado de trabalho e no combate aos casos de violência”, avalia Telma. A argumentação da ex-prefeita de Santos é baseada em pesquisas recentes, que apontam a desigualdade social entre homens e mulheres.

Por exemplo, conforme a Pesquisa Nacional  por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), embora sejam maioria entre os cidadãos brasileiros, as mulheres representam apenas 43" da população economicamente ativa, sem considerar aquelas que exercem exclusivamente as atividades em casa. Além disso, as mulheres estão mais inseridas em ocupações de menor remuneração e sem carteira assinada. Sobre violência, 42" das mulheres brasileiras já admitiram ter sofrido assédio sexual, conforme o Instituto Datafolha. O número pode ser até maior se considerados os casos que não chegam a ser denunciados.

Neste sentido, para o debate foram convidadas instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Polícia Militar, Delegacia da Mulher, organizações voltadas à saúde, conselhos municipais, entidades, coletivos feministas e cidadãos em geral para participar da discussão.
 
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
VEREADORA TELMA DE SOUZA
imprensatelma@telmadesouza.com.br
(13) 3219-1890

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